"Advirto, seja a quem for!
Ó tu que desejas sondar os arcanos da Natureza;
Se não achares dentro de ti aquilo que buscas,
Também não o poderá encontrar fora.
Se tu ignoras as excelências de tua própria casa,
Como pretendes encontrar outra excelência?
Em ti está oculto o tesouro dos tesouros!
Ó homem! Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo."


Inscrição no frontal do templo de Apolo em Delphos (Grécia Antiga)






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segunda-feira, 25 de abril de 2011

APENAS TEMPO



Hoje não me faltam palavras.
Ideias ou sentimentos
...Apenas tempo!

Tempo para esboçar o que sinto
Enquanto a cansativa labuta
Consome... Todo verso sucinto

Uma pungente angustia
Sobre algoz inspiração
Não há tempo!

Sobra trabalho...
Temos que ganhar a vida
Esforçar-se... Sacrificar-se

... Vil metal!
Na alienação diária
Falta-me tempo!

Tempo para pensar
Tempo para amar
Tempo para inspirar

Resta- me apenas a perplexidade
Viver pelo coração
Ou viver pela razão.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Minha admiravel caravela virtual

Meu corpo uma placa de ligas metálicas...
Repleta de trilhas... resistores...capacitores
Em minhas veias corre elétrons.
Uma energia em alta velocidade
Meu cérebro feito do mais puro silício
Milhões de processamentos...
Minha memoria volátil... expansiva
No grande disco... guardo ideias e lembranças
Milhares de bytes...
Meus olhos uma grande janela
Pixels espetaculares...
Sou moldado... modificado..
No simples toque dos dedos...
Letras... expressões...
Um teclado multimídia.
Pelo mouse... ganho movimento
A seta indica o caminho
Abro... Fecho... Apago...
Cliques infindáveis...
Dentro do grande disco da mente
Um sistema operacional
Criado com muito afinco e esmero
Na criatividade do designer
Pela excelência do programador arquiteto
Um sistema multi tarefa.
Repleto de possibilidades
Conceitos e paradigmas
Um programa que se instala...
Criando milhares de possibilidades
Tudo é criado... copiado...reinventado
E pelo navegador que orienta...
Sobre o imenso mar de caracteres
Sou uma caravela virtual.
Descobrindo novos mundos

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Desvanecer


Com a luz da escuridão
No pensar mais um gostar
Invadindo a noite febril
A introspecção...
Pela ostra do autoconhecimento
Pelo desmedido estar
O ser sucumbe aos desatinos
Perde o conhecimento de si próprio.
Desorientar-se...
Pela tentativa de amar
E pela canção triste
Lagrimas...
De outro amor... que desvanece 
Um brinde a decepção...
Que nos já conhecemos.

sexta-feira, 18 de março de 2011

O Instante que fica no tempo


Quando o coração vai triste
Na nevoa da emoção...
A brisa encoraja pensamentos
Pela espuma das ondas
Um oceano no pensar.
As pessoas passam...
Porem sua essência permanece
Como tatuagem na pele
A lembrança de um dia
Que foi... seria
E pelo descontentamento de tentar
O reinicio de um novo caminho
Na descrença de acreditar
Em sentimentos...
O mundo e sua dor.
Não a trégua... regra
Seja apenas... você  mesmo
Seja honesto...
Mesmo no esgotar da esperança
Fica difícil esboçar... sorrisos
O colidir de mundos...
No espaço de um segundo
O instante que fica no tempo.
Uma verdade tão clara
Das palavras com drama
Guardando aparências
Na verdade empírica
Não existe perfeição
Apenas desilusão
E oque me resta...
É o brado sufocado da destemperança.


quarta-feira, 2 de março de 2011

Simplismente Humano


Uma conjuntura caótica
Fatos melancólicos...
Que pela dedicação
O erro é a gota do transbordar
E tudo se desfaz...
Mentes injustas... corrompidas
Seu umbigo... centro do universo
No exercitar da paciência
O erro tão questionável...
Simples humanidade!
Previsível... no âmbito da loucura
O olhar míope da desilusão
Reflete-se no espelho da mente
No arrimo de sustentar
O ideal proposto...
O guerreiro e suas batalhas
Que pela decepção mutua
Deixa a luta...
...Intenções desiguais
O ideal corrompido
No observar desmedido
Mercenários de nos mesmos
Pela conjuntura caótica
A luta... dedicação
Sendo a incompreensão
A ultima gota do transbordar da loucura
Simplesmente humanidade
Transpira a usura que lhe move.



Na atitude da contradição


Uma batalha
O soldado cansado...
Não sabe render-se
Pela luta solitária
Pelos estados da mente
Corrompe a ideologia.
Vendendo-se como um brinquedo
Marionetes capitalistas
Na explosão do ego reprimido
Pela dedicação desmedida
Dias de fúria...
O mundo gira no universo da decepção
Fúria... Desistências
A mente busca liberdade...
...Tranquilidade
Matando os meus heróis aos poucos
Na atitude da contradição...
Surpreendendo... Com a humanidade latente
A luta ficou sem sentido
 Pelo desmedido sentir...
O melhor do ser
Para os outros estarem...
Como chacais... Mentes torpes!
Sigam sua luta sem sentido
Pois minha mente não sabe render-se



terça-feira, 1 de março de 2011

Fragmentos de um mundo


Na esfera do ser
O estar... complexo...perplexo
Um mundo em fragmentos
Sentimentos... emoção
No bater acelerado
 O alado combatente
Tempestades... elétricas
Estéticas... patéticas
...Poéticas
O mundo de teu pensar
Imaginar... idealizar
O ser no estado...
Momento de estar
A conexão da sala de jantar
Indetectável conflito
No ato de representar
O cinismo... o civismo
Estou na rede...
Bytes... de minha  resolução
Pixels de teu olhar...