"Advirto, seja a quem for!
Ó tu que desejas sondar os arcanos da Natureza;
Se não achares dentro de ti aquilo que buscas,
Também não o poderá encontrar fora.
Se tu ignoras as excelências de tua própria casa,
Como pretendes encontrar outra excelência?
Em ti está oculto o tesouro dos tesouros!
Ó homem! Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo."


Inscrição no frontal do templo de Apolo em Delphos (Grécia Antiga)






quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Entre mundos diversos


A perfeição é síntese... real
Evolução... Exatidão
O menino e seu lobo branco
A fêmea... Galega dos canis
Enquanto Guadalupe vigia meu sonho
Na vida real... não há ensaio
Apenas improviso...
A essência de uma representação
Entre o ser e não ser
Estar por estar...
Cabe a ti a escolher o caminho
Ao horizonte sonhos brilhantes
Da aurora do novo dia que nasce
A esperança militante
De um ideal... uma luta
A guerra eterna...
Entre forças inimagináveis
Pela orbita do pensamento
Vossas ações são tua moeda
Entre mundos diversos...

Durante a tempestade


Ao som na altura do ímpeto
Com gosto alcoólico do que refresca
O deserto. ...de estar
No ritual de exorcizar
Os demônios da mente.
O mundo gira... liquidifica sentimentos
A esperança no suspiro... no grito.
Libertação... alucinação
Minha mente plana... voa
Como uma ave de rapina
Buscando restos de concepções
Para alimentar o ímpeto
Da realidade constatada... Adulterada.
É um longo caminho até o topo
Um passo de cada vez...
Respiro fundo...
E mantenho a mão ao leme.
Durante a tempestade
Pelo grande mar do viver.

Odisseia da vida real


Minha loucura tão massiva...
Demostra meu sadismo para com o mundo
Pelo acontecimento... Desvirtuado de emoção.
Meus olhos observam...
Meu corpo deseja... o sutil possuir
Apenas admirar as curvas de tua estrada
Como um dia de chuva...
A alta velocidade do querer
Fecho os olhos e deixo o destino me levar
No exato momento de pensar
O hormônio doutrinado...
No desassossego de observar
A adrenalina explode... sinapses intensas
Minha mente me leva;
E o corpo fica leve...
Voam espectros de luz ao meu redor
Pela calmaria do sonhar
O que acompanha o horizonte
Pelos mundos que visito...
Um pouco deixo... um pouco levo
Da ideologia... da fantasia
Fecho os olhos e deixo o destino acontecer
Pela atitude desvairada de buscar
Cada palavra viva...
No papel... um espaço do pensar


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Como toda a ideia


Tudo é relativo... compreensível
Rock and roll baby...
É a realidade crua
Qual é a essência disto tudo?
 Somos essências de um novo mundo
Um mundo que esta disseminando
 O digital e o real...
Orkut... O que você faz... não faz!
Quem são seus amigos...
Twiter... Você pode ser e dizer o que bem quer
Seguir ideias... conceitos
Estou no movimento...
Ou fazendo a movimentação?
Digital com o real
O mesmo olho que te vê
Vê o mundo girar...
No tempo perfeito
O triplo x da ideologia
O físico...
O mental...
O técnico...
E quando a verdade se apresenta
Em sua resolução...
Desafia-lhe a base de seu empenho.



Viver


No fim do mundo
As ruas de praia...
São de pedra de rio
No caminhar desforme
E no sorriso de buscar
Mais uma dose de se beber
Compreender... desenvolver
A cobrança e o investimento
Da astucia do orgulho
Tenho que lutar até o ultimo instante
A cada segundo... Milésimo... Centésimo
Pois a vida passa muito rápido...
Rápido de mais...
E nos preocupamos...
Coisas tão pequenas
Bobagens irrelevantes...
Para a grandiosidade da vida
 E por sua complexidade estabelecida
Somos os guerreiros de estar
E o ser na sua total evolução
Aprendendo com a dor... amor
Difícil é viver...
Maravilhoso é viver
Maravilhoso... viver.



Dias de Sol

Guerreiros andinos
Sua face não modifica
Com as intempéries do viver
É perfeita... desfeita
Sobre a ideologia possível
Relativo... percebido
Improvável... retratado
O mundo gira na forma de um segundo
No milésimo da intenção... já sei quem tu es
O tempo dispara... separa...não para
A parte mais exata da realidade
Agora tudo passa... tudo gira
O passado no espelho retrovisor
Ficando pela estrada...
Da paixão mais que difamada
O desnível corrompível da emoção
O horizonte e suas linhas tenues
Anunciam dias de sol...


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Desalinho

No balanço...
Uma soma de ideais
Sempre reinventando...
Recriando...
O ato utópico do desapego
Deflagram guerras...
Minha mente um campo de batalha
Arrame farpado... E desalinho
Meus exércitos e suas baixas...
A conquista do território inimigo
Um recuo estratégico...
Mas não a desistência...
A luta prossegue... a resistência
Ainda sonha com tempos de paz
Tranquilidade... humanidade
Jamais capitalizarão minha essência
Tenho um mundo aos pés...
E o pensamento infinito.